Como tinha sido previamente anunciado a Associação Amigos da Grande Idade teve a honra de receber uma comitiva do parlamento brasileiro constituída pelo Vice-presidente da Câmara de Deputados, Filipe Bournier, por duas deputadas da Comissão de Defesa dos Direitos da pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte e Flávia Moraes e ainda por mais 5 membros desta comissão.
O encontro iniciou-se com uma reunião de trabalho realizada na Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa e que teve também a presença do Presidente e Vice-presidente daquela entidade, Luís Janeiro e Teresa Silveira. A delegação da Associação foi constituída por Rui Fontes e António Ilhicas. Nesta reunião o Presidente da Escola deu as boas vindas e agradeceu a presença da delegação brasileira e também a parceria que tem com a Associação. O presidente da Delegação brasileira apresentou a comissão e a delegação bem como os principais objectivos da visita que faziam.
Rui Fontes teve a oportunidade de fazer uma exposição ao mesmo tempo detalhada e muito concisa da situação do envelhecimento em Portugal e dos principais constrangimentos, destacando os erros do modelo de intervenção, a inexistência de prevenção para o envelhecimento e a não assunção do conceito de envelhecimento activo ainda que muito se continue a falar disso e na manutenção de uma situação pouco transparente e mesmo pantanosa no que respeita às politicas sociais e ao modelo de financiamento. Acrescentou ainda muito resumidamente as recentes alterações da legislação e intenção de se garantirem direitos e representação jurídicas das pessoas idosas.
As deputadas brasileiras enquadraram a situação no seu País, que apresenta dificuldades enormes e um atraso estrutural muito significativo em ofertas e serviços destinados a pessoas idosas. A falta de qualquer financiamento para a institucionalização, a dimensão do país e das necessidades, a pouca experiencia nesta área e a formação e conhecimento são os principais factores que fazem com que o envelhecimento ainda não seja tema importante no Brasil. Mais que isso existem graves problemas em aceitar-se qualquer oferta de institucionalização sendo os lares considerados asilos e para os quais são entram pessoas muito dependentes e incapazes de tomar decisões.

Trocaram-se outras opiniões num debate que se prolongou por mais de duas horas.

 

 

Seguiu-se o almoço numa estrutura residnecial para pessoas idosas, a Casa de Repouso Santa Margarida, em Albarraque-Rio de Mouro que está a ser apoiada e monitorizada pela Associação Amigos da grande Idade e na qual se desenvolve um projexcto de inetrevnção que se iniciou há sete meses.

A delegação brasileira teve ooportunidade de conviver com pessoas idosas, residentes naquela estrutura e com os seu strabalhadores, ficando extarordinariamente impressionada com a qualidade do modelo de intervenção

Após este primeiro contacto a Associação deseja estabelecer alguns protocoloscom entidades acad+emicas brasilkeiras para a área da formação e investigação e com entidades publicas e privadas para a área da consultoria e colaboração institucional.