Associação participa em reunião promovida pela Provedoria da Justiça

Mai 8, 2014

O Presidente e o Vice-presidente da Associação Amigos da Grande Idade tiveram a honra de participar em reunião convocada pela Exma. Senhora Provedora Adjunta da Justiça, Dr.ª Helena Vera-Cruz Pinto, na qual estiveram presentes um conjunto de entidades de cidadania que desenvolvem actividades na área social, no âmbito das crianças e jovens, deficiência, mulheres e idosos.

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ÚLTIMAS INSCRIÇÕES!!

Jan 22, 2013

ULTIMAS INSCRIÇÕES

PROCESSO DE ADMISSÃO E REGISTOS EM LARES DE IDOSOS

(Fornecimento de formulários essenciais para a organização de processos e normalização de registos com indicadores de desempenho)

Admissão Lares de Idosos

Rui Fontes, director do Lar de idosos do SBSI/SAMS e presidente da associação Amigos da Grande Idade e Andreia Rodrigues, psicóloga e investigadora propõe uma formação de 8 horas em contexto interactivo de trabalho na qual partilham os conhecimentos, constrangimentos e dificuldades, técnicas facilitadoras e modelos para os processos de admissão e registo em lares de idosos.

Trata-se de uma formação essencial para começar a construir uma “casa pelos alicerces”.

Os registos são uma ferramenta de gestão que contrariam quaisquer modelos de “navegação á vista” e gestão por reacção.

Este workshop detalha o processo proposto nos manuais de qualidade do ISS, nos manuais EQUAS e plano Avô e demais instruções, normativos e guias nacionais e estrangeiros. É também consequência da experiencia prática do exercício de direção técnica de um lar.

 

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Prémios Hospital do Futuro Categoria “Grande Idade”

Nov 10, 2012

No passado dia 12 de Novembro decorreu a cerimónia de entrega dos prémios Hospital do Futuro 2011/2012, no Auditório Cardeal Medeiros da Universidade Católica em Lisboa. Este ano, contou com uma interessante novidade: a criação da categoria “Grande Idade”, fruto do empenho da Direcção da Associação Amigos da Grande Idade – Inovação e Desenvolvimento e do Hospital do Futuro.

O Júri constituído pelo Professor Doutor José Jorge Barreiros, Doutorando César Fonseca, Vice – Presidente da Associação Amigos da Grande Idade Inovação e Desenvolvimento, Professora Doutora Zaida Azeredo, Professor Doutor João Ralha, Doutoranda Cláudia Moura, Dr. Rui Fontes, Presidente da Associação Amigos da Grande Idade Inovação e Desenvolvimento, Dr.ª Andreia Horta, Professora Doutora Marta Lima Bastos e a Professora Doutora Adriana Henriques, classificaram cerca de  30 projectos aceites  pela organização do concurso para a melhor iniciativa de promoção de envelhecimento activo.

Deste modo, na categoria “Grande Idade”, foi premiado com o 1º Lugar o Projecto “Odivelas, Concelho Amigos das Pessoas Idosas”, da competência da Câmara Municipal de Odivelas que “assenta num novo paradigma que pressupõe que os idosos sejam participantes activos numa sociedade para todas as idades, que os idosos sejam protagonistas e beneficiários do desenvolvimento. Para compreender as suas características torna-se essencial ir até à fonte – os habitantes mais velhos das cidades, envolvendo, sempre que possível, nessa relevante tarefa a administração central e a sociedade civil”. Demarca-se assim, o papel eminente e catalizador que têm as autarquias nesta demanda que é a promoção do envelhecimento activo.

O segundo lugar foi arrebatado pelo projecto “Ao Reencontro da Autonomia”, com organização da ACES Grande Porto, Póvoa do Varzim e Vila do Conde, que preconiza “actividades de reabilitação à pessoa idosa, em casa, nos centros de dia e nas instalações da Unidade de Cuidados Continuados, utilizando os equipamentos adequados e adequação do ambiente habitacional. Aposta ainda na prevenção de acidentes domésticos, disponibilização de ajudas técnicas (empréstimo) em situações de carência económica, promoção de actividades de vida diária e autocuidado e formação para cuidadores informais.Espelha-se aqui a importância da reabilitação das estruturas habitacionais, bem como a crescente preocupação pela rede informal que, muitas vezes vetada ao esquecimento, tem um papel preponderante na prestação dos cuidados.

Em terceiro lugar ficou o projecto “Mexam esses Anos”, da competência do Agrupamento Centros de Saúde Vila Nova de Gaia cujos objectivos radicam na “diminuição do risco de quedas e no aumento da qualidade de vida através do incremento do conhecimento acerca dos factores de risco para quedas, potenciação da capacidade física, auto-eficácia e autonomia e independência no desempenho das AVD’s dos indivíduos com idade ≥ 65 anos da área de Mafamude e Vilar de Andorinho”. Traduz-se assim a utilidade inequívoca da informação quando percepcionada de forma significativa para o idoso: o saber-fazer aliado ao saber-saber.

Os premiados desta edição deixaram uma palavra de grande esperança, na contribuição local do desenvolvimento do envelhecimento ativo, como forma de progresso da sociedade e a necessidade de crescente integração das pessoas com mais de 65 anos de idade, na sustentabilidade da sociedade atual.

A destacar ainda o primeiro classificado da categoria Autarquias, o “Clube de Saúde Sénior do Concelho de Viana do Alentejo”, e o terceiro classificado na categoria de Serviço Social, “Snoezelen com Idosos – Estimulação Sensorial”, com organização do Lar Santa Beatriz da Silva, Fátima. Este projecto tinha tido um lugar de destaque no Congresso Internacional de Envelhecimento, promovido pela Associação Amigos da Grande Idade em 2012, fruto do empenho e do desenvolvimento sensorial e cognitivo de elevada abrangência.

Estes projectos de utilidade pública vêm assim reafirmar a necessidade de um trabalho especializado e de qualidade que vise a estimulação da funcionalidade da grande idade. São também um reflexo do pensar global e agir local e das sinergias como motor de boas práticas.

Com mais esta iniciativa a Direcção da Associação Amigos da Grande Idade – Inovação e Desenvolvimento, cumpriu o seu mandato social de reforçar a reflexão de decisores políticos, investigadores, gestores e demais colaboradores do sector do envelhecimento em Portugal, para a necessidade urgente de reestruturar um conjunto de politicas para a sustentabilidade do Envelhecimento em PORTUGAL.

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Legalização de lares

Nov 28, 2011

PLANO NACIONAL DE LEGALIZAÇÃO DE LARES DE IDOSOS E CASAS DE REPOUSO

  1.     Enquadramento

 

Como é do domínio público a AAGI – ID, tem como objectivo discutir o modelo de prestação de cuidados e oferta de serviços às Pessoas da Grande Idade. Entendemos que são necessárias novas dinâmicas e ofertas inovadoras que permitiram mais qualidade aos mais adultos, como forma de manterem durante mais anos a capacidade funcional na realização das actividades de vida e de manutenção. Neste sentido, a AAGI-ID, desenvolve e publicita o Plano Nacional de Legalização de Lares e Casas de Repouso.

É nossa pretensão analisar o actual modelo de cuidados aos mais adultos e procurar respostas que possam ser sustentáveis no futuro, que passam no nosso entender por alterações profundas dos actuais modelos de legalização e fiscalização de Lares de Idosos e Casas de repouso. É nesse sentido que a AAGI-ID, decide fomentar este documento, como uma forma de pressão legítima sobre o poder político e sobre os insight’s dos decisores políticos, mesmo que seja difícil a mudança das retóricas há muito instaladas.

Constata-se em Portugal nas últimas décadas um claro desajustamento da legislação e das exigências impostas pelo Instituto de Segurança Social, no licenciamento de Lares de Idosos e Casas de repouso em relação à condição económica da população idosa e dos operadores privados, misericórdias e IPSS. Em virtude deste desajustamento, centenas de organizações legalizadas sentem algumas dificuldades económicas após um penoso percurso de licenciamento, que em vários casos demora em Portugal mais de uma década. Neste âmbito centenas de lares e casas de repouso para pessoas idosas permanecem em Portugal fora do sistema de controlo, o que se revela um problema de saúde pública e de concorrência pouco transparente com os operadores licenciados.

Nas próximas décadas, prevê-se um envelhecimento da população mundial, com repercussões na sustentabilidade económica, social e demográfica e, consequentemente, com implicações profundas ao nível do planeamento em saúde, em particular das necessidades de cuidados de saúde.

Em Portugal, verifica-se o envelhecimento da população, tendente a aumentar. Nos próximos 50 anos, Portugal terá cerca de 10 milhões de residentes e manter-se-á esta tendência de envelhecimento demográfico. Prevê-se que em 2060 residam em território nacional, aproximadamente 3 idosos por cada jovem.

Assim a AAGI-ID propõe-se este Plano nacional de legalização de lares de idosos e casas de repouso como forma de reorganizar um conjunto de intervenções no sentido de monitorizar as pessoas com mais de 65 anos de idade.

Neste contexto, a AAGI-ID realizou 2 reuniões de trabalho e 2 simpósios, em todo o país, no primeiro semestre de 2011. Nas reuniões participaram 31 operadores de Lares licenciados (Privados e IPSS) e 20 operadores de lares em processo de licenciamento. Como metodologia de análise das sessões, foram utilizadas técnicas de consenso entre os participantes. Nos 2 simpósios participaram cerca de 60 pessoas, entre técnicos de saúde e das ciências sociais, tendo sido feita a gravação integral das sessões e a análise de conteúdo.

1.    Síntese de ideias

Da síntese destas sessões de análise do envelhecimento em Portugal, resultou a síntese de ideias e explicitamos de seguida:

  • A Associação Amigos da Grande Idade – Inovação e Desenvolvimento, assume após estas reuniões de consenso que para se iniciarem alterações profundas neste sector são necessárias atitudes pragmáticas e objectivas, recusando posições demagógicas e pouco possíveis de implementação prática, como nos mostra o passado recente.
  • Conclui-se que existe uma rede de oferta paralela à legalizada, que representa um número muito significativo de equipamentos e serviços e mais que isso, presta serviços a um enorme número de pessoas idosas e famílias.
  • A posição do Estado Português, através das entidades do sector tem vindo a desconhecer oficial e formalmente este problema, actuando apenas em situações de elevado risco ou naquelas em que o risco já foi há muito ultrapassado, o que se torna de uma irresponsabilidade institucional passível de procedimento jurídico internacional.
  • O comportamento destas entidades é, ele próprio, motivador de alguns comportamentos de agentes nesta área que, perante a insensibilidade e desconhecimento da realidade, opta pela clandestinidade, servindo-se também de uma grande impunidade permitida pelas características da Justiça Portuguesa, os seus dramas e dificuldades.
  • A Associação Amigos da Grande Idade pensa que o Estado Português deve, definitivamente, olhar para este problema de frente e limitar as suas consequências, atenuando a brutalidade sofrida por pessoas idosas e suas famílias.
  • Num sector onde tudo está por fazer e no qual as respostas estão longe de responder às necessidades não se pode manter uma situação de exigência nórdica em relação à qualidade dos equipamentos e serviços mas ao mesmo tempo não se deve permitir a situação pantanosa de muitos desses equipamentos e serviços.
  • Pensamos pois que é completamente viável a proposta que agora fazemos, não apresentando quaisquer custos para o País e permitindo até alguma diminuição desses custos pelas consequências directas e indirectas que uma mudança significativa nesta área pode permitir.

2.    Síntese das intervenções


1.        Criação de Grupo multidisciplinar que, no prazo de 60 dias, apresente a situação real dos equipamentos e serviços destinados a pessoas idosas clandestinos ou ilegais, sem alvará ou em processo de concessão de alvará; Este grupo deve ficar adstrito aos serviços da segurança social ainda que, com autonomia suficiente para desenvolver a sua actividade sem pressões causadas por posicionamentos e decisões anteriores dessa entidade;
2.       Este Grupo deve determinar num prazo máximo de 30 dias os critérios indispensáveis mínimos para o funcionamento legal de equipamentos e serviços destinados a pessoas idosas;
3.       Aprovação de legislação flexível que permita um prazo determinado para os responsáveis pelos equipamentos e serviços possam dirigir-se e apresentarem-se ao Grupo Multidisciplinar no sentido de pedirem apoio para a sua legalização;
4.       Esta legislação deve determinar os critérios mínimos indispensáveis para o funcionamento dos equipamentos e serviços destinados a pessoas idosas;
5.       Criação de linha de crédito com prazos de pagamento alargados destinados aos investimentos necessários nos equipamentos e serviços que pretendam a sua legalização;
6.       Inclusão de formação específica para os trabalhadores destes equipamentos e serviços no POPH, com exigência de frequência e desta formação para a contratação e continuação de trabalho nessas entidades.
7.       Publicação de rede nacional de equipamentos e serviços destinados a pessoas idosas legais;
8.       Abertura de comparticipação social do Estado a qualquer equipamento ou serviço independentemente da sua qualidade de privado, social ou público, com a alteração das condições para a realização de contratos típicos com a Segurança Social.

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