Workshop “Desafios na Gestão de Lares”

Abr 10, 2024

São as 8 horas mais frequentadas na formação sobre gestão de lares que se realiza em Portugal. Rui Fontes e António Ilhicas partilham o seu conhecimento e a sua experiencia

REGRESSA O WORKSHOP “DESAFIOS NA GESTÃO DE LARES”

Está de regresso o workshop mais frequentado em Portugal sobre envelhecimento institucionalizado.

Desenvolvido por Rui Fontes e António Ilhicas, com larga experiencia de direcção técnica de serviços destinados a pessoas idosas, este workshop desafia à mudança de comportamentos e atitudes, levantando questões que tem sido motivadoras para grandes alterações no interior das organizações.

Mas contribui também para elevar a qualidade do conhecimento e da gestão de técnicos de diversas áreas que intervém no envelhecimento institucionalizado: serviço social, enfermagem, gestão, direito, gerontologia, psicologia, arquitectura, engenharia, medicina.

É um workshop de 8 horas que já correu o País e que vai agora voltar.

Tem diversas datas que se estendem até ao final do ano e depois no primeiro semestre de 2023. Vai ter também uma edição on line.

Inscrições abertas

 

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COVID 19: PONTO DA SITUAÇÃO

Jul 8, 2022

A esperança de que a tragédia que o COVID trouxe, com especial incidência nas pessoas mais velhas, iria obrigar a alterações estruturais significativas na área do envelhecimento e concretamente na institucionalização demorou pouco. Esperança frustrada.

Nos picos mais elevados desta tragédia ainda ouvimos as grandes corporações e alguns fazedores de promessas, dizer que era obrigatório introduzir alterações para responder às necessidades do envelhecimento da população e ao aumento de dependência da população mais velha. Mas pouco durou este discurso.

Hoje, mais ou menos livres de COVID, temos a mesma situação de há dois anos atrás: legislação completamente desajustada às necessidades reais, a tutela com o preconceito do sector privado e transformada em força policial para as entidades legais, esquecendo e desconhecendo a realidade da ilegalidade, nenhuma política social assente na evidencia cientifica, indefinição da autoridade técnica dos directores e subordinação a dirigentes sem formação, confusão entre cuidados de saúde e oferta social, discriminação dos lares em relação aos cuidados continuados, sistema de financiamento desadequado, ausência de qualquer plano sério de prevenção, incapacidade de promover formação de pessoal, manutenção da imagem negativa dos lares de idosos muito à custa do comportamento das autoridades em relação às ofertas não licenciadas.

Mudou um pouco a forma como a população escolhe os lares de idosos, tendo passado a ser mais cuidadosa e atenta para não deparar com as condições impróprias em que os seus familiares se encontram e vieram à luz do dia com o COVID e a intervenção dos órgãos de comunicação social.

É difícil entender que os nossos decisores saibam que vão envelhecer, que tem todas as condições criadas para ficarem dependentes após um qualquer acontecimento crítico e nada façam para alterar este pântano social que é o envelhecimento institucionalizado.

Como no “Ensaio sobre a cegueira” do prémio novel José Saramago, a sociedade decidiu fazer um muro e colocar do lado de lá as pessoas idosas não produtivas, dependentes ou apenas fragilizadas e sem suporte familiar. Um muro muito alto.

Mas é justo dizermos que mesmo nestas condições, existe um esforço extraordinário de muitos profissionais, directores, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, gerontologos, fisioterapeutas, auxiliares, animadores, que remam contra a maré. Que lutam por conseguir distinguir os seus serviços, que conseguem transmitir afecto numa área que não é confortada por ninguém.

Nos dias que correm continuamos a assistir a um desprezo completo pelos lares de idosos por parte das autoridades.

A Direcção Geral da Saude continua a liderar as instruções para lares de idosos não tendo nada a ver com eles e não entendendo nada sobre eles. Parece estarem esquecidos que os lares não têm obrigação de ter médico e que a enfermagem está legislada em número de enfermeiros por número de residentes sem definir número de horas de trabalho. Ou seja, mantem-se a situação de termos lares cheios de pessoas doentes mas não termos cuidados de profissionais de saúde permanentes. Nos lares as pessoas doentes só podem ter problemas de saúde em determinados horários. Nos lares a medicação é preparada por enfermeiros mas administrada por auxiliares ou vice-versa. Nos lares não existem quaisquer indicadores de desempenho que digam respeito aos cuidados de saúde. Nos lares basta-nos ter o nome de um enfermeiro no placard de afixação de documentos para se ter licenciamento. Mas veio o COVID e a Direcção Geral de Saúde colocou-se como orientadora dos lares.

Assistimos a situações patéticas. Lembram-se de Reguengos? O que alterou agora? A Ordem dos médicos só deu conta de não existirem médicos em lares quando explodiu a situação de Reguengos? A Ordem dos médicos, que mandou uma equipa fiscalizar Reguengos, não tem conhecimento que existem centenas de médicos a prescrever medicação em lares ilegais? A ordem dos enfermeiros não tem o mesmo conhecimento? É legítimo, profissionais, com cédula profissional prestarem serviço em serviços ilegais?

Estamos a entrar numa nova fase: a fase do antigamente. Ou seja, a tutela que é a segurança social, voltou ao seu trabalho mais habitual: fiscalizar e acompanhar lares licenciados, ignorando aquilo que ficou à vista durante o COVID: lares não licenciados. Estes lares foram assinalados mas encontram-se como se encontrava a criança que foi morta em Setúbal. Também estava assinalada. Como estão assinalados quase todos os casos que terminam em drama mas que ficam impunes indefinidamente.

Não há justiça neste comportamento.

Por vezes questiono: estes dirigentes, decisores, funcionários, não têm família e não falam ao jantar? Não vêem os telejornais? Não tem nenhum filho, pai ou outro familiar que lhes digam que estas inúmeras situações estão erradas e que o comportamento da entidade a que pertencem é anormal? Parece que não.

Tudo está na mesma e assim ficará até que algum ministro ou presidente queira ficar na história, alterando profundamente a área do envelhecimento e iniciando uma caminhada para um futuro mais digno. Não é mais feliz nem mais activo porque isso é entretém. É mais digno. Basta.

Rui Fontes

Presidente da AAGI-ID

 

 

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Associação Nacional de Directores Técnicos Em Constituição

Jul 7, 2022

A Associação Amigos da Grande Idade tem sido a grande impulsionadora da constituição da Associação Nacional de Directores Técnicos. A formalização desta constituição está para breve.

A Associação Nacional de Directores Técnicos está em movimento e entrou numa fase que não vai permitir voltar atrás.

A Convenção Nacional realizada no Tagus Park, em Oeiras, foi o tiro de partida para um movimento que há muitos anos se deseja e que é essencial para a mudança do paradigma do envelhecimento institucionalizado em Portugal.

Num País em que não é ouvida nenhuma organização que represente as pessoas que trabalham no interior dos serviços destinados a pessoas idosas, mas que continua a produzir legislação, a tomar decisões e a fiscalizar as entidades, é fundamental que os profissionais do terreno tenham a sua opinião e intervenham nas decisões e nas políticas que vão sendo adoptadas.

A Associação Nacional de Directores Técnicos vai ser formalmente fundada em Condeixa-a-Nova no próximo mês de Novembro com a realização do seu primeiro congresso.

Neste momento existe uma comissão instaladora que está a tratar dos aspectos logísticos, jurídicos e financeiros, preparando o esperado congresso.

Este Congresso vai eleger a primeira Direcção Nacional, formalizar a aprovação dos estatutos e apresentar-se às diversas entidades, legitimada por eleição directa dos seus pares.

Não pretende ser uma organização com objectivos sindicais ou políticos mas uma entidade que represente, defenda e promova os Directores Técnicos de lares, serviços domiciliários e centros de dia, que são sempre esquecidos e não tem valor social ao nivel da sua responsabilidade e intervenção.

O COVID veio levantar muitas questões e uma delas foi verificarmos o esquecimento de todos sobre aqueles que mais defenderam as pessoas idosas: os directores técnicos dos lares.

É assim tempo de ter alguem que fale com rigor sobre o interior dos lares e a realidade da institucionalização.

A Associação Amigos da Grande Idade apoia sem reservas a nova Associação Nacional de Directores Técnicos.

 

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10 Anos de Pós Graduação

Jul 7, 2022

São 10 anos de Pós Graduação em Gestão de Equipamentos e Serviços destinados a Pessoas Idosas. Dez anos de partilha de conhecimento, de desconstrução da imagem da institucionalização, de verdade e realidade. Dez anos de formação de elevada qualidade.

Vamos realizar a X Pós Graduação em Gestão de Equipamentos e serviços destinados a Pessoas Idosas. Dez anos de ensino qualificado superior, assente no contexto do trabalho.

Mais de duzentos discentes participaram até hoje nesta formação e nunca tivemos nenhuma reclamação de modo a sentir-nos com dúvidas sobre a qualidade da proposta formativa.

Nestes dez anos reunimos as personalidades de maior qualidade na área do envelhecimento e que reflectem sobre este tema, em Portugal: Professores Doutores Daniel Serrão, Pinto da Costa, António Fonseca, Luis Jacob, Rui Brites, Ricardo Pocinho, Manuel Sérgio, Adriano Moreira, Carla Ribeirinho, César Fonseca, Zaida Azeredo, António Ilhicas, António Pacheco Palha, Doutores Carlos Margato, Joana Ferreira, Cláudia Moura, Rui Fontes, Dina Vasa, Rita Valadas, Catarina Paulino, Teresa Silveira. São muitas as vozes significativas que já passaram pela nossa Pós Graduação.

Começámos com a parceria do Instituto Leopoldo Guimarães e a Universidade Fernando Pessoa, continuámos com o ISLA e estivemos nos últimos anos com a Escola Superior de Saude da Cruz Vermelha Portuguesa. Nunca prescindimos da nossa autoridade e autonomia total na gestão da Pós Graduação. Poderíamos ter uma fonte de receita significativa se tivéssemos feito concessões a algumas entidades de ensino superior.

Mantemos uma Pós Graduação com uma extraordinária ligação ao contexto do trabalho. Falamos daquilo que sabemos e partilhamos aquilo que fazemos na nossa actividade diária. Escolhemos docentes com essas características e nunca optámos por modas conjunturais que permitem em Portugal, que todos falem sobre pessoas idosas e sobre institucionalização sem nunca terem cheirado um lar de idosos.

Não somos pretensiosos mas somos orgulhosos e ambiciosos. Durante dez anos aumentámos o nosso conhecimento porque estamos sempre disponíveis para melhorar e entender o envelhecimento. Negámos os preconceitos, o estigma, a ideia de um envelhecimento que só cabe nas cabeças das pessoas que não são velhas e que não convivem com as pessoas velhas.

Vamos iniciar uma nova caminhada com um Pós Graduação sempre renovada e sempre surpreendente.

Abrimos as inscrições para a X Pós Graduação em Gestão de Equipamentos e serviços destinados às Pessoas Idosas.

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NOVAS PROPOSTAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL 2018

Dez 12, 2017

 

NOVAS PROPOSTAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL CREDITADA PARA 2018

 

Está já anunciado o calendário de formação para o primeiro trimestre de 2018. A Associação aposta fortemente nesta área desde o início do ano, tendo a certeza que uma das maiores lacunas que existem nos cuidados e serviços para pessoas idosas tem a ver com a formação dos profissionais.

As estruturas residenciais para pessoas idosas, os centros de dia, os cuidados domiciliários e outras soluções inovadoras são a imagem dos líderes e gestores e estes tem que definitivamente aceitar que precisam de estar formados especificamente para determinadas tarefas.

Até hoje a Associação ministrou formação a mais de duas mil pessoas, muitas delas que se encontram hoje na liderança de serviços. A formação da AAGI é uma marca reconhecida pela sua competência, alinhamento com as necessidades e ajustada à realidade do trabalho de terreno.

O “Curso de Gestão Organizacional de lares e casas de repouso” foi restruturado passando agora a designar-se “Curso de Executivos para a gestão de unidades e serviços destinados a pessoas idosas”. Passa a ter 32 horas e baixa de preço, apresentando 4 dos melhores formadores nacionais para esta área: Rui Fontes, Carla Ribeirinho, António Ilhicas e Dina Vasa.

Também o workshop “Desafios na Gestão de Lares” vai ter novos conteúdos em 8 horas de formação com Rui Fontes, a realizar em Lisboa, Braga e Coimbra e surge um novo workshop com o nome “O papel do psicólogo no envelhecimento”, ministrado pelo provedor dos estágios da ordem dos Psicólogos e Vice-Presidente da Associação, António Ilhicas.

Relançamos novamente o workshop da Professora Carla Ribeirinho “Supervisão de equipas de auxiliares em lares, cuidados domiciliários e centros de dia”, com oferta em Lisboa e Coimbra.

Lançamos pela primeira vez o workshop “Higiene e Segurança no Trabalho”, em Lisboa e uma das maiores novidades numa formação de 12 horas: “Liderança” que demonstra que todos podem ser líderes conscientes e capazes de produzir a mudança.

É uma oferta vasta mas com garantia da qualidade da Associação cuja avaliação por parte de todos os participantes é extraordinariamente elevada e que tem contribuído para a mudança de vidas profissionais de pessoas, mas acima de tudo para melhores cuidados e melhores serviços a pessoas idosas.

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AGEING CONGRESS 2018

Dez 12, 2017

 

FORTE PARTICIPAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO NO AGEING CONGRESS 2018

 

Coimbra vai ser palco de um dos maiores eventos sobre envelhecimento realizado até hoje em Portugal, nos dias 27 e 28 de Maio de 2018.

Decorre já a preparação do evento que motiva a participação de todos os profissionais que desenvolvam actividade na área do envelhecimento por toda a Europa e mesmo por todo o Mundo, já que contará com a participação de dezenas de investigadores internacionais.

O evento é constituído por 7 painéis, sendo um dos painéis da responsabilidade exclusiva da Associação Amigos da Grande Idade, por convite directo do Professor Dr. Ricardo Pocinho.
Neste painel discutir-se-á o estado da arte dos Equipamentos e Serviços Destinados a Pessoas Idosas/A Institucionalização.

A recepção de trabalhos decorrerá até 15 de Abril e podem consultar-se outras informações em https://ageingcongress.com/home/, estando ainda em construção o portal.
Poderão ser solicitadas informações à Associação Amigos da Grande Idade através do mail associacaoamigosdagrandeidade@gmail.com

A página destinada ao nosso painel encontra-se também em construção e poderá ser consultada em https://ageingcongress.com/tracks/equipment-for-the-elderly/
O Chair deste painel será o Presidente da Associação Amigos da Grande Idade, Dr. Rui Fontes e os co-chairs, O Professor Doutor António Ilhicas e a Professora Doutora Carla Ribeirinho.

Este é mais um reconhecimento público da importância da Associação que muito nos honra, pretendendo que o nosso painel seja o mais concorrido de todo o evento. Para isso contamos com a sua participação e apresentação dos seus trabalhos, encontrando aqui uma oportunidade única para transmitir e partilhar o seu conhecimento e a sua experiencia.

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