O Conselho Económico e Social debruçou-se sobre questões relacionadas com o Envelhecimento.
Apresenta um documento pragmático, de análise simples e profunda com o qual a associação Amigos da Grande Idade se congratula.
Comprova evidências, apresentadas nas cinco medidas da Associação, como a necessidade de investimento em cuidados continuados e a necessidade das entidades sociais procurarem novas soluções de sustentabilidade recorrendo a gestão mais profissionalizada e inovadora e também à diversificação das fontes de financiamento com parcerias publico-sociais-privadas.
Fala ainda noutra das cinco medidas propostas pela Associação, que tem a ver com planeamento e organização de serviços a nível regional, com grande intervenção das autarquias.
Infelizmente o documento omite que o grave problema de sustentabilidade tem a ver com a forma como se envelhece e não propriamente com o envelhecimento: a sustentabilidade é impossível se mantivermos um modelo que promove a disfuncionalidade. Sem a introdução de indicadores de qualidade e desempenho continuaremos a ter mais anos de vida mas também mais anos de doença o que nos diferencia do Norte da Europa. É pena que a análise de tão importante grupo de opinião não tenha ido tão longe.
De qualquer forma aconselhamos a leitura do documento na integra.